obrevivente do atentado ao Charlie Hebdo, o francês Simon Fieschi foi encontrado morto nesta quinta-feira em um quarto de hotel em Paris. Fieschi ficou gravemente ferido no ataque cometido por terroristas islâmicos contra o semanário satírico em 2015.
A Procuradoria de Paris anunciou neste sábado a abertura de uma investigação para determinar a causa da morte de Fieschi.
"Contrariamente ao que foi anunciado por alguns meios de comunicação, não há nenhum indício de um gesto voluntário neste estágio das investigações, e as causas da morte ainda são desconhecidas", disse a advogada de FIeschi, Nathalie Senyk, segundo a agência de notícias AFP.
O perfil do semanário no X publicou uma nota sobre a morte do colega. "Estamos devastados pela morte de nosso amigo Simon Fieschi", começa o texto.
"Gravemente ferido em 7 de janeiro de 2015, ele passou nove meses no hospital, onde lhe disseram que nunca mais poderia andar. Isso era subestimar Simon. Engraçado, enérgico, incansável defensor da liberdade, ele se recusava a deixar que aqueles que tentaram destruí-lo vencessem. No julgamento dos atentados de janeiro de 2015, ele havia relatado, em particular, os impactos que as balas de kalashnikov tiveram em seu corpo, lamentando não poder mais fazer o gesto do dedo do meio. Prometemos, Simon, continuaremos a fazê-lo por você", diz o texto.
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